terça-feira, 12 de novembro de 2013

CULTURA & DESENVOLVIMENTO


 
Trabalhar com a Cultura é uma alternativa para o Desenvolvimento de qualquer município, neste caso, Pontal do Paraná, aliar as ações de cultura com as de turismo, bem como turismos e esporte gera economia limpa. Não estou chamando a Política de Cultura de “é - vento” onde se contrata “grandes artistas” para dar  visibilidade ao município de forma instantânea sem valorizar a produção de cultura local e ou regional, como a própria expressão diz, “é – vento”, passa.


Como cita o texto base para 3ª Conferência Nacional de Cultura, “o atual modelo de desenvolvimento vive uma série de proble­mas que estão levando a humanidade a buscar formas alternativas de produção, consumo e convivência. A pergunta que se faz é “Qual de­senvolvimento queremos?”. Um caminho que começa a ser trilhado busca estabelecer uma nova dinâmica econômica, fundada na valori­zação das culturais locais e regionais, na inclu­são produtiva por meio de práticas colaborati­vas e na proteção e promoção do patrimônio cultural e ambiental. Esse novo modelo de desenvolvimento, batizado de “economia criati­va”, tem na cultura e na diversidade cultural seu principal recurso, capaz de gerar novas formas de produção de riqueza e, sobretudo, de solida­riedade entre indivíduos, comunidades, povos e países”.

Sendo prático vamos analisar os resultados do “I Festival de Teatro de Pontal do Paraná de 15/10 a 18/10”, em conversa com Juliane Peixoto, coordenadora do Festival que teve como realizador a Prefeitura Municipal, contou com 13 grupos de teatro inscritos, destes 12 eram de fora (Pguá, Guaraqueçaba, Matinhos, Castro, Palmeira, Arapongas,Pinhais  e  Curitiba),  6 grupos  ficaram em hotéis/pousadas, logo precisaram se alimentar,  frequentaram restaurantes e até lojinhas de artesanato e variedades. Com uma média de 10 pessoas por grupos o Festival Movimentou cerca de 130 pessoas diretamente, fora a equipe  de organização do festival,  familiares, amigos e o publico em geral que esteve presente todas as tardes e noites prestigiando os espetáculos, tudo isso teve um investimento de R$15 mil reais  entre premiação e estrutura do evento, divididos entre o poder público e patrocinadores, parece pouco mais só quem vive a política de cultura sabe o quanto é difícil ter acesso a este recurso, no geral não se investe em cultura, ainda é tido como supérfluo ou como objeto de status, acessório,  é preciso compreender as dimensões   da cultura e até onde podemos chegar através de investimento, com “pouco”  se  faz muito, mas muito mesmo, já imaginou uma sequência de  Festivais como este na cidade, Teatro, Musica, Dança, Livros e Cinema  o quanto se pode movimentar  e desenvolver o município de maneira limpa.
Concluindo  este texto que serve mais para que você leitor possa conhecer algumas estratégias e possibilidades  para o desenvolvimento do Município, aproveito para parabenizar toda equipe do Departamento Municipal de Cultura em especial a coordenadora do Festival de Teatro Juliane Peixoto pela ótima condução e deixar suas considerações finais durante nossa conversa, “Enriqueceu, é uma alavanca para o desenvolvimento da cultura no município,  no próximo ano faremos 10 dias de Festival, devido a grande procura de grupos pelo nosso palco para se apresentar”, concluiu Juliane. 


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