Trabalhar com a Cultura
é uma alternativa para o Desenvolvimento de qualquer município, neste caso,
Pontal do Paraná, aliar as ações de cultura com as de turismo, bem como
turismos e esporte gera economia limpa. Não estou chamando a Política de
Cultura de “é - vento” onde se contrata “grandes artistas” para dar visibilidade ao município de forma
instantânea sem valorizar a produção de cultura local e ou regional, como a
própria expressão diz, “é – vento”, passa.
Como cita o texto base para 3ª Conferência Nacional de Cultura, “o atual modelo de desenvolvimento vive uma série de problemas que estão levando a humanidade a buscar formas alternativas de produção, consumo e convivência. A pergunta que se faz é “Qual desenvolvimento queremos?”. Um caminho que começa a ser trilhado busca estabelecer uma nova dinâmica econômica, fundada na valorização das culturais locais e regionais, na inclusão produtiva por meio de práticas colaborativas e na proteção e promoção do patrimônio cultural e ambiental. Esse novo modelo de desenvolvimento, batizado de “economia criativa”, tem na cultura e na diversidade cultural seu principal recurso, capaz de gerar novas formas de produção de riqueza e, sobretudo, de solidariedade entre indivíduos, comunidades, povos e países”.
Sendo prático vamos
analisar os resultados do “I Festival de Teatro de Pontal do Paraná de 15/10 a
18/10”, em conversa com Juliane Peixoto, coordenadora do Festival que teve como
realizador a Prefeitura Municipal, contou com 13 grupos de teatro inscritos,
destes 12 eram de fora (Pguá, Guaraqueçaba, Matinhos, Castro,
Palmeira, Arapongas,Pinhais e Curitiba),
6 grupos ficaram em hotéis/pousadas,
logo precisaram se alimentar, frequentaram restaurantes e até lojinhas de
artesanato e variedades. Com uma média de 10 pessoas por grupos o Festival
Movimentou cerca de 130 pessoas diretamente, fora a equipe de organização do festival, familiares, amigos e o publico em geral que
esteve presente todas as tardes e noites prestigiando os espetáculos, tudo isso
teve um investimento de R$15 mil reais
entre premiação e estrutura do evento, divididos entre o poder público e
patrocinadores, parece pouco mais só quem vive a política de cultura sabe o
quanto é difícil ter acesso a este recurso, no geral não se investe em cultura,
ainda é tido como supérfluo ou como objeto de status, acessório, é preciso compreender as dimensões da
cultura e até onde podemos chegar através de investimento, com “pouco” se faz
muito, mas muito mesmo, já imaginou uma sequência de Festivais como este na cidade, Teatro,
Musica, Dança, Livros e Cinema o quanto
se pode movimentar e desenvolver o
município de maneira limpa.
Concluindo este texto que serve mais para que você leitor
possa conhecer algumas estratégias e possibilidades para o desenvolvimento do Município, aproveito
para parabenizar toda equipe do Departamento Municipal de Cultura em especial a
coordenadora do Festival de Teatro Juliane Peixoto pela ótima condução e deixar
suas considerações finais durante nossa conversa, “Enriqueceu, é uma alavanca
para o desenvolvimento da cultura no município, no próximo ano faremos 10 dias de Festival,
devido a grande procura de grupos pelo nosso palco para se apresentar”,
concluiu Juliane.
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