terça-feira, 24 de junho de 2014

Precisamos de + candidatos...

É... final de junho esta ai, as Convenções Partidárias Eleitorais já estão sendo feitas, algumas só a espera do apagar das luzes para fechar a Ata, e no litoral  candidatos vão sendo confirmados em suas respectivas convenções, outros desistindo argumentando que “com tantos candidatos na região acabaremos não elegendo nenhum”. Discordo. Acredito eu, precisamos ter mais e mais candidatos, pois nossos candidatos fortalecem a participação da política local, e engana-se quem pensa que o “candidato menor” tira voto do candidato “com mais chances”. Na verdade com mais candidatos locais, diminui a possibilidade do eleitor local votar em candidatos de fora,  traz mais opções, não existe político no litoral que seja unanimidade para população, se  não tiver um candidato para se identificar na região, o camarada acaba  votando no conhecido do amigo dele lá de Cianorte, Paranavaí,  Maringá,  enfim.


Então, sou totalmente a favor do Maximo de candidatos participando das eleições na região, é a participação que fortalece a democracia, e no litoral não deve ser diferente, cabe ao eleitor escolher qual representa suas ideias e suas demandas locais. O certo é, precisamos conhecer suas propostas, saber se conhecem  o Litoral e suas necessidades.  Deputado não é como vereador de bairro é preciso defender uma região  e é isso que o povo do Litoral precisa, alguém que defenda a região, os sete municípios no Parlamento Estadual e Federal. 

Hoje só rapidinhas...


Que a campanha eleitoral esta chegando é um fato, mas que o litoral do Paraná tem mais candidatos a Deputados Estadual e Federal  por metro quadrado da história, é puro boato.
Que o  PSDB do Governador Beto Richa esta tentando comprar delegados para a convenção do PMDB, visando trazer para sua Vice, é fato, mas que em Paranaguá a compra foi feita e o pagamento viria em forma de ordenado é puro boato.
Que a compra de Votos foi feita  é puro boato, mas que tem convencionais do PMDB esperando para votar em Cachorro é Fato. (Opa! Inverteu.)
Que o litoral do Paraná mantém no seu quadro político os mesmos políticos e famílias no poder há muito tempo, é um fato, mas que existem novos candidatos com capacidade para renovar nosso quadro é puro boato.
Que o PCdoB lança Nilton Bobato candidato  ao  Senado já é um fato,  mas que o objetivo desta candidatura é diminuir o espaço da “Direita” no Senado, (leia: Alvaro Dias - PSDB) é puro boato.
Que os Prefeitos e vereadores do Litoral não apoiam candidatos da região é um fato, mas que depois das eleições eles precisam mendigar apoio para garantir o mando dos partidos nas cidades, é puro boato.
Que o Senador Roberto Requião (PMDB) é candidato ao Governo do  Estado é um fato, mas que o Governador Beto Richa (PSDB), treme ao saber que com ele na disputa corre sério risco de perder a eleição é puro boato.
Que   esta já é a Copa das Copas  é um fato,  mas que  a grande mídia continua tentando imprimir um “complexo de vira lata” na população é o mais  puro boato.

Que esse colunista  divagou por vários assuntos é um fato, mas que  ele estava sem assunto para desenvolver um texto completo é puro boato. (rs)

Participação Popular em Cheque



O Decreto que Institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, esta dando o que falar. Dez partidos na Câmara dos Deputados decidiram esta semana apoiar pedido de urgência na votação de um projeto de decreto legislativo que pretende barrar os conselhos populares criados por decreto da presidente.

O que me causa estranheza não são os argumentos de quem é contra a Participação Popular, mas sim, como justificar ser contra. “O Poder emana do Povo...”, esta lá Parágrafo único do Artigo 1˚ da Constituição Federal. A oposição diz que a medida contraria a Constituição e invade as prerrogativas do Congresso. O argumento que mais pesa contra é, sobre interferir na autonomia dos poderes, neste sentido o Congresso sai prejudicado. Uma bobagem! Os Poderes têm papeis diferentes, e o processo de consulta não interfere nesse equilíbrio. “Nada compromete o papel do Legislativo. São papeis diferentes. O Legislativo apoia, aprova o corpo. E de onde se tira as características do corpo? De uma consulta à sociedade.  Os integrantes não serão remunerados e as propostas apresentadas não precisam necessariamente ser levadas adiante pelo poder público, pois se trata de espaços consultivos, não deliberativos.
Na Edição 229 deste jornal, publiquei: “Política é só para os que sabem?” Uma analise sobre a participação popular nos espaços de consulta e decisão  referenciando no pensamento de Platão com a ideia do “mito da caverna”. A indagação de Platão diz respeito a real possibilidade de se influenciar os homens que não querem ver, e nesse âmbito caberia ao sábio ensinar e dirigir esses indivíduos,  para Platão a democracia é inapropriada na medida em que a grande maioria dos indivíduos não está preparada para governar, sendo que o estado deve ser governado por filósofos. Trata-se de uma aristocracia da inteligência, onde o poder é dos melhores, ou em outras palavras, dos mais sábios. Uma visão antiga que ainda perdura nos tempos atuais, mantém a alienação do trabalhador, vai contra a democracia e a participação popular nos espaços de decisão e consulta publica, é como se não fossemos capazes de decidir nosso próprio futuro. 

 



Carta Convite ao Eleitor #participe



Esta todo mundo revoltado com a política, principalmente com a corrupção que assola o Estado brasileiro  e a sociedade,  se o político é corrupto é porque existe eleitor negligente com a sua cidade, estado e o seu país, que não pesquisa em quem votar, vota e depois não acompanha o mandato de quem vota, não participa da vida política da cidade,  quando chega eleição novamente, detesta falar de política, não pesquisa um candidato que represente  suas ideias,  vota em qualquer um novamente, e volta a reclamar que nada muda. Tem que separar o joio do trigo, tem muita gente boa fazendo política,  o eleitor precisa pesquisar.

Que tipo de cidadão esta lendo esta carta? Alguém curioso com o que está escrito ou alguém que compreende a importância de escrever, falar, debater, curtir e compartilhar  Política? Participar,  é isso, talvez a melhor palavra para definir o papel  do cidadão no processo eleitoral,  participar do rumo das decisões do seu país, do seu bairro, da sua cidade, do seu estado. Participar  é Democracia, e precisamos de pessoas boas participando, então leitor participe, este ano tem eleição, se engaje, faça valer suas ideias... e não pare por ai, se gostar  pense que em 2016 tem eleição municipal e você  pode sair candidato a vereador ou prefeito, é isso mesmo podemos votar e sermos votados (nem todo mundo se liga disso),  basta estarmos aptos dentro da Lei eleitoral, na minha opinião é a grande sacada, o cidadão perceber que se ele acha que pode, ele se candidata, apresenta um projeto a população, faz campanha, e vai ouvir a  “voz da rua”.


Então...  fique a vontade, participe desta eleição, não seja destes que “odeiam a política”  faça o oposto, ame, ame e ajude a mudar coisas, e na próxima se você quiser pode ser você o candidato a melhorar o quadro político da nossa região. A mudança que queremos, começa por nós.Participe!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Estado e Laicismo - Simón Bolivar

Simón Bolivar - 1825, perante o Congresso Constituinte da Bolívia, conclamou:


Legisladores! Farei agora menção de um artigo que, segundo a minha consciência, devia omitir. Numa Constituição política não deverá prescrever-se uma profissão religiosa, porque segundo as melhores doutrinas sobre as leis fundamentais estas são as garantias dos direitos políticos e civis, mas a religião não se integra em nenhum destes direitos, é de natureza indefinível na ordem social e pertence à moral intelectual. A religião governa o homem em casa, no gabinete, dentro de si próprio: ela apenas tem o direito de examinar a sua consciência íntima. As leis, pelo contrário, têm em vista a superfície das coisas: governam fora da casa dos cidadãos. Aplicando estas considerações, poderá um Estado reger a canso ciência dos seus súbditos, velar pelo cumprimento das leis religiosas e atribuir prêmio ou castigo, quando os tribunas estão no céu e quando Deus é o juiz? Só a Inquisição seria capaz de substituí-los neste mundo. Voltará ainda 'a -Inquisição com os seus archotes incendiários? A religião é a lei da consciência. Toda a lei sobre ela a anula, porque impondo a necessidade tira mérito à fé, que é a base da religião. Os preceitos e dogmas sagrados são úteis, luminosos e de evidência metafísica; todos devemos professá-los, mas este dever é moral, não é político.