Pontal e seu Plano Diretor
Participação é fundamental nos processos de
decisão do serviço publico. Em Pontal hoje (09), acontecera a 2ª Audiência Publica de revisão do Plano Diretor da cidade
praiana.
Entretanto, numa audiência
não dá para fingir , ou faz, ou não faz. A gestão precisa ser orientada para
tal. Até o dia de hoje a população não teve acesso ao documentos-projeto de
revisão, a pergunta que fica é como participar, questionar, fiscalizar e propor
sem saber o conteúdo da “discussão”? É preciso ir além, metodologias que
contemplem o maior numero de pessoas possíveis, ouvir as pessoas,isso é
importante, nos moldes que se faz a participação é conduzida e restrita.
Para se ter uma ideia, no
chamamento da Prefeitura para a Audiência, o Local esta marcado para o
auditório do Colégio Paulo Freire em Praia de leste, com inicio as 19h e
término as 21h “PREFERENCIALMENTE”; o preferencialmente evoluiu, porque na 1ª
audiência foi dito “IMPRETERIVELMENTE”, por ai vemos a vontade de se discutir o
futuro da cidade com a população em apenas duas horas. Se liga na programação
da audiência anterior: tivemos 45minutos de abertura com mesa de honra (falaria
protocolar), em seguida uns 50 minutos de palestrinha mequetrefe e o tempo que
sobrou foi para umas duas falas de populares onde ficou decidido pela
composição de uma COMISSÃO POPULAR, para acompanhamento dos trabalhos
referentes a revisão do Plano diretor do Município, detalhe: das cerca de 20
entidades que se candidataram a vaga para esta comissão apenas 03 foram
deferidas, as outras foram impedidas de participar burocraticamente.
Sobre os documentos, considero que: Documento
Publico, é Publico, e quase ninguém teve acesso a esses documentos de forma
oficial, o poder emana do povo e para a participação nestes espaços é preciso
estar subsidiado para as proposições, não tem muita graça nos chamar para
conversar sobre o tema se não temos base para isso.
O poder emana do povo e para a participação nestes espaços é preciso estar subsidiado para as proposições, não tem muita graça nos chamar para conversar sobre o tema se não temos base para isso.
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