Com a página das praias
voltada a programação de carnaval, não poderia deixar de escrever um pouco sobre, afinal o Carnaval nas
Praias reuni centenas de milhares de pessoas todos os anos, algumas cidades
praianas com mais tradição em grandes carnavais e outras nem tanto. Entretanto
o que chamou atenção neste ano foi a
atitude de Matinhos através do perfil do prefeito Eduardo Dalmora no Facebook, fez um tipo de consulta com os
munícipes.
As
pessoas foram convidadas a “votar” se
queriam carnaval nos quatro dias com trios elétricos, quatro dias sem trios, de
apenas um dia com a tradicional Caiobanda ou apenas “carnaval familiar com
bandinhas e blocos”. Em outro post, o prefeito Eduardo Dalmora perguntava se as
pessoas queriam que o município gastasse R$ 300 mil no Carnaval ou se o
dinheiro deveria ser usado em Saúde, educação e Segurança. A prefeitura tentou
fazer a licitação duas vezes no fim do ano passado e elas foram canceladas por
irregularidades no processo. As
circunstâncias dos cancelamentos das licitações são pouco explicadas pela
prefeitura. A informação divulgada é que a primeira licitação foi anulada para
que houvesse prazo maior para vistoria dos trios e a segunda chegou a anunciar
vencedores, mas foi inabilitada por “problemas jurídicos”.
A pergunta que fica é, foi trapalhada do Prefeito
Dalmora, demagogia ou falta de esclarecimento sobre a importância que o carnaval
tem para as cidades praianas do litoral paranaense? O Carnaval é o ultimo
grande momento da temporada, fecha o
ciclo de movimento no litoral e é oportunidade de geração de renda para muitos
principalmente para o comércio. Se queremos desenvolver as praias não será com
grandes industrias, mas sim com investimentos em eventos como o carnaval,
réveillon, natal, bem como um calendário
de eventos anual que possibilite movimentação nas praias o ano todo com
campeonatos esportivos e festivais de
Cultura como teatro, dança, livro, enfim, gerar economia limpa para as
cidades. A vocação natural das praias é
o turismo, não adianta querer arranjar outra, por isso se faz necessário o
investimento das prefeituras nos carnavais, neste caso não é só a política do
“pão e circo”, mas sim, do “pão”.
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