terça-feira, 18 de março de 2014

Ele não ouve, não fala, nem participa...

                       Cidadania. Comprometimento. Engajamento. Participação. Todos querem e cobram resultados de seus governos, mas poucos se dão conta que qualquer cidadão tem a capacidade e o direito a participar das decisões políticas, só precisa se dar conta dos mecanismos para isso, como exemplo as Audiências Publicas, Conferencias , Conselhos de Políticas Publicas ou mesmo nos órgãos públicos manifestando suas ideias, conversando com os gestores, assim participamos diretamente. Há também a participação indireta, quando votamos em alguém delegando uma representação para a gestão e fiscalização dos recursos públicos, esta é uma das formas de participação que mais tem visibilidade mas nem por isso é mais importante que os demais momentos, apenas diferentes. Sem deixar de mencionar o jogo de interesses por traz de alguns candidatos. No parágrafo único do Art. 1º da Constituição federal fica claro “ Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição”.
                                Pra mim esta é a parte mais importante da constituição, porque resume tudo em apenas um parágrafo, faz pensar que se existe algo de errado na sociedade, se existe Corrupção, se falta Educação, Saúde, acesso aos espaços de Esporte Cultura e Lazer e se ainda existe muita Miséria no País, no final das contas “o poder emana do povo”, e cabe a ele, somente ele, diretamente ou através dos seus representantes eleitos mudar o rumo da história.
                               As eleições deste ano demandam muita reflexão sobre o futuro do Brasil, do Estado do Paraná e principalmente do nosso Litoral que anda “manco” de representantes, temos que canalizar a força eleitoral do litoral em candidatos da região.
                              E pra quem não gosta de política existe um poema de um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX, Bertolt Brecht, que deixou sua marca para os céticos políticos escrevendo “O Analfabeto Político”.
 “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”.

“O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.





Um comentário:

  1. Se existe algo de errado na sociedade, se existe Corrupção, se falta Educação, Saúde, acesso aos espaços de Esporte Cultura e Lazer e se ainda existe muita Miséria no País, no final das contas “o poder emana do povo”, e cabe a ele, somente ele, diretamente ou através dos seus representantes eleitos mudar o rumo da história.

    ResponderExcluir