quarta-feira, 26 de março de 2014

Ressaca No LiToRal!!!

             
Desenho: Luara Escobar
  Ressaca de promessas eu diria, como pode este nível de política se alojando a anos no litoral, já perdi a conta de quanto tempo tem que tanta promessa é feita no litoral.
 Quanto tempo de chantagem com as pessoas que escolheram este lugar, mas são vistas apenas como números de eleitores a se disputar, nas minhas contas cerca de 207mil, que nossos representantes locais não dão conta de angariar, mas o eleitor também não colabora, é preciso virar este jogo, o litoral precisa crescer politicamente para ganhar força, trazer mais recursos para a região. “Estabilidade política para o litoral” faz falta, nossos últimos representantes tem dificuldade em se sustentar em outra esfera, tanto por  incompetência, quanto por desvio de conduta, mas nem por isso temos que deixar de olhar em volta e perceber que ainda restam bons políticos no litoral, alguns com bastante história pra contar e outros com toda história para construir, alguns que nem queremos ouvir a história, ta “malhado” ou vive de sombra.

                  Como já escrevi neste jornal, “COMPROMETIDO COM O POVO, ELEGEMOS”, é isso, nossos “pretendes locais” precisam abraçar a causa, o litoral tem muito projeto e obra travada que não avança, licitação de projeto, anuncio de recurso, e não sei o que...mas a gente não vê pronto. 

                 Gente! Pontal do Paraná, espera um Porto como quem espero o Super-Man, tem gente que ouve falar há mais de 30 anos, o projeto não avança e alternativas de geração de renda estão bem aquém. Se for falar de turismo estamos falando só de temporada, porque não existe uma política de estado para o desenvolvimento turístico e, principalmente sustentável da região. Guaratuba espera uma ponte há  pelos menos 50 anos, o Governador era Paulo Pimentel, tem o Presídio em Paranaguá, Estrada Antonina Guaraqueçaba, Revitalização Orla de Matinhos, Pontes em Morretes, Revitalização da Orla de Guaratuba, Duplicação da PR 407, Projeto Executivo da Estrada Paralela á PR 412.  Posso ter esquecido alguma coisa, mas é tanta , tanta promessa que desnorteia.

                        Mas eu não vou deixar de  escrever, postar no Facebook, falar na Rádio e gritar na Rua, é, se precisar grito na rua (rs), como acompanhei em junho do ano passado, ninguém nasceu para o silêncio, temos que cantar e viver outra vida, melhor e mais justa, vamos apostar onde moramos.

Desenho: Luara Escobar

Seg e Sex no Microfone Aberto da Massa FM Litoral na 103,5 trazendo  os Destaque das Praias.


terça-feira, 18 de março de 2014

Ele não ouve, não fala, nem participa...

                       Cidadania. Comprometimento. Engajamento. Participação. Todos querem e cobram resultados de seus governos, mas poucos se dão conta que qualquer cidadão tem a capacidade e o direito a participar das decisões políticas, só precisa se dar conta dos mecanismos para isso, como exemplo as Audiências Publicas, Conferencias , Conselhos de Políticas Publicas ou mesmo nos órgãos públicos manifestando suas ideias, conversando com os gestores, assim participamos diretamente. Há também a participação indireta, quando votamos em alguém delegando uma representação para a gestão e fiscalização dos recursos públicos, esta é uma das formas de participação que mais tem visibilidade mas nem por isso é mais importante que os demais momentos, apenas diferentes. Sem deixar de mencionar o jogo de interesses por traz de alguns candidatos. No parágrafo único do Art. 1º da Constituição federal fica claro “ Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição”.
                                Pra mim esta é a parte mais importante da constituição, porque resume tudo em apenas um parágrafo, faz pensar que se existe algo de errado na sociedade, se existe Corrupção, se falta Educação, Saúde, acesso aos espaços de Esporte Cultura e Lazer e se ainda existe muita Miséria no País, no final das contas “o poder emana do povo”, e cabe a ele, somente ele, diretamente ou através dos seus representantes eleitos mudar o rumo da história.
                               As eleições deste ano demandam muita reflexão sobre o futuro do Brasil, do Estado do Paraná e principalmente do nosso Litoral que anda “manco” de representantes, temos que canalizar a força eleitoral do litoral em candidatos da região.
                              E pra quem não gosta de política existe um poema de um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX, Bertolt Brecht, que deixou sua marca para os céticos políticos escrevendo “O Analfabeto Político”.
 “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”.

“O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.





Manifesto unificado lança Jornada de Lutas da Juventude de 2014

jornada

Foi lançado nessa segunda-feira, 17, o Manifesto da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira 2014.
Assinam o documento 42 entidades diferentes, representando diversos seguimentos dos movimentos sociais de jovens no país. Nele estão contidas diretrizes para organização da mobilização que lutará por mais direitos e participação dos jovens.
O ano de 2014 é muito importante para a sequência do processo democrático que vive o país. Muitas das mobilizações que partiram das ruas se transformaram em conquistas e a luta é para o aprofundamento dessas lutas e consequentemente de vitórias do campo popular.
Para o presidente da UJS, André Tokarski, a Jornada de Lutas da Juventude levanta bandeiras fundamentais para o Brasil avançar e inaugurar um novo ciclo com mais desenvolvimento e democracia, “o manifesto que convoca a Jornada de Lutas da Juventude denuncia a perversidade da política de juros, que desvia do orçamento público direto para os especuladores financeiros mais de 200 bilhões de reais ao ano, mas também chama a atenção para a urgência de uma reforma política democrática, que amplie a participação da juventude e proíba empresas privadas de financiarem as eleições”.  
O dirigente afirma ainda que a mobilização organizada da juventude com bandeiras avançadas é “fator decisivo para consolidar a democracia no Brasil e impedir retrocessos no período em que se completam 50 anos do golpe militar, onde o país ainda precisa se livrar de heranças autoritárias desse regime, como a concentração do oligopólio midiático e a impunidade dos crimes praticados pelas polícias militares”. 
MANIFESTO DA JORNADA NACIONAL DE LUTAS DA JUVENTUDE 2014
Unir a Juventude Brasileira: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence!” - Che Guevara
26 de Março a 9 de Abril
As entidades estudantis, as juventudes do movimento social, dos trabalhadores/as, da cidade, do campo, as feministas, os negros e negras, as juventudes partidárias, religiosas, lgbt, dos coletivos de cultura e das periferias se unem por um ideal: avançar nas mudanças e conquistar mais direitos para juventude.
É preciso denunciar o extermínio da juventude negra e das periferias a quem o Estado só se apresenta através da violência. O mesmo abandono se dá no campo, que alimenta a cidade e segue órfão da reforma agrária e dos investimentos necessários à permanência da juventude no campo, de onde é expulsa devido à concentração de terras, à ausência de políticas de convívio com o semiárido. Já na cidade, a juventude encontra a poluição, a precarização no trabalho, a ausência do direito de organização sindical, os mais baixos salários e alta rotatividade – agravando-se com a terceirização – que se tornam fatores ainda mais graves no que diz respeito às jovens trabalhadoras.
Essa é a dura realidade da maioria da População Economicamente Ativa no país, que querem conquistar mais direitos e mais participação, e não as mentiras da imprensa oligopolizada, que foi parceira da ideologia do milagre brasileiro e cúmplice da ditadura, ao encobrir torturas e assassinatos e sendo beneficiária da monopolização ainda vigente. É coerente que ela se oponha à verdade e à justiça, que se cale ante as torturas e ao extermínio dos pobres e negros dos dias de hoje, que busque confundir e dopar a juventude, envenenando a política, vendendo-nos inutilidades, reproduzindo os valores da violência, da homofobia, do racismo, do machismo e da intolerância religiosa, mas eles não falam mais sozinhos: estamos aqui pra fazer barulho.
Queremos cidades mais humanas em vez de racismo, violência e intolerância. Queremos as garantias de um estado laico, democrático, inclusivo, que respeite os direitos humanos fundamentais, inclusive aos nossos corpos, à liberdade de orientação sexual e à identidade de gênero, num ambiente que assegure a liberdade religiosa. Queremos que a juventude tenha o direito de dar seu rolezinho, e usufruir das cidades e do campo, com garantias de melhoria na mobilidade urbana e rural, com transporte público de qualidade.
Queremos reformas estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social e que abram caminhos ao socialismo. Lutamos por um desenvolvimento sustentável, solidário, que rompa com os valores do patriarcado, que assegure o direito universal à educação, ao trabalho decente, à liberdade de organização sindical, à terra para quem nela trabalha e o direito à verdade e à justiça para nossos heróis mortos e desaparecidos.
Para continuar avançando é preciso incorporar a juventude ao desenvolvimento do país. Incluir o bônus demográfico atual exige uma política econômica soberana que valorize o trabalho, baseado na produção, no investimento e as políticas sociais, e não a especulação. Esse é o melhor cenário para tornar realidade os direitos que aprovamos no estatuto da juventude.
As manifestações protagonizadas pela juventude em junho de 2013 questionaram as atuais instituições políticas e explicitaram a necessidade de mudanças profundas no sistema político brasileiro. Nesse sentido, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político apresenta-se para nós como uma oportunidade histórica para dar voz e poder ao povo brasileiro, e avançar nas reformas estruturantes de nosso país. Estaremos construindo o Plebiscito, entendendo-o como um processo de unidade dos movimentos sociais e um momento de amplos debates e mobilizações.
Seguimos em uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia e nosso direito de manifestação contra leis nas quais o Estado classifica os movimentos sociais nas ruas como terroristas e contra os retrocessos que pretendem impor os monopólios da mídia, ou golpes institucionais dos quais a América Latina frequentemente é alvo.
Unidos e cheios de esperança, convocamos a juventude a tomar em suas mãos o futuro dos avanços no Brasil, na luta pelas seguintes bandeiras consensualmente construídas:
1. Educação: financiamento público da educação
1.1 10% PIB para educação pública
1.2 Aprovação imediata do PNE, conforme relatório da Câmara
1.3 2% do PIB para ciência, tecnologia e inovação
1.4 Por uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa
1.5 Democratização do acesso e da permanência na universidade
1.6 Pela expansão e a qualidade da educação do campo
1.7 Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
1.8 Curricularização da extensão universitária
1.9 Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado
1.10 Contra o capital estrangeiro nas universidades e escolas
1.11 Estatização das universidades privadas em crise, com garantia dos direitos dos estudantes e trabalhadores e com responsabilização dos empresários pelas dividas e irregularidades;
1.12 2% do orçamento do MEC para Assistência Estudantil
1.13 Criação de mais creches municipais e creches universitária
1.14 Efetivação da Lei 10639 e 11645 do ensino história e cultura Afrobrasileira e Indígena
1.15 Maior articulação das políticas de educação com as políticas de cultura, comunicação, meio ambiente e direitos humanos
2. Trabalho – trabalho decente
2.1 Redução da jornada de trabalho sem redução de salário! 40 horas já!
2.2 Condições dignas de trabalho decente
2.3 Políticas que visem a conciliação entre trabalho, estudos e trabalho doméstico
2.4 Direito de organização sindical no local de trabalho
2.5 Contra a precarização promovida pela terceirização
2.6 Pela igualdade entre homens e mulheres no trabalho e entre negros/as e não negros/as
2.7 Aprovação da PEC do Trabalho Escravo
3. Por avanços na democracia brasileira – reforma política
3.1 Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político
3.2 Pelo fim do financiamento de empresas privadas nas eleições
3.3 Combate ás desigualdades sociais e regionais
3.4 Paridade entre mulheres e homens em todos os espaços de representação política
3.5 Contra a judicialização da política e a criminalização dos movimentos sociais
3.6 Pela auditoria da dívida pública
3.7 Contra o avanço do capital estrangeiro na aquisição de terras e na educação
3.8 Reforma agrária popular
3.9 Garantia do Estado Laico
3.10 Aprovação do PL 4471/2012
4. Diretos sociais e humanos: violência contra juventude
4.1 Contra o extermínio da juventude negra
4.2 Contra a redução da maioridade penal
4.3 Garantia do direito à memória, à verdade e à justiça e a punição dos crimes da ditadura
4.4 Garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, como à autonomia sobre o próprio corpo e o combate à sua mercantilização em especial das jovens mulheres
4.5 Pelo fim da violência contra as mulheres
4.6 Pela mobilidade urbana e o direito à cidade
4.7 Pelo direito da juventude à moradia
4.8 Desmilitarização da polícia
4.9 Respeito à diversidade sexual, aos nomes sociais e criminalização da homofobia
4.10 Apoio à luta indígena e quilombola e das comunidades tradicionais
4.11 Contra a internação compulsória e pelo tratamento do uso abusivo de substâncias químicas através de uma política de redução de danos
4.12 Pelo direito ao lazer à cultura e ao esporte, inclusive com a promoção de esportes radicais
4.13 Valorização e respeito à diversidade cultural brasileira
4.14 Contra o PL 499/2013 que trata de crimes de “tipificação terrorista”
5. Democratização dos meios de comunicação
5.1. Universalização da internet de banda larga no campo e na cidade
5.2 Políticas públicas para grupos e redes de cultura, comunicação livres e comunitárias
5.3 Políticas públicas para os meios de comunicação da imprensa alternativa
5.4. Apoio ao movimento de software livre
5.5. Redistribuição das verbas de publicidade do Governo Federal para mídias e veículos alternativos.
Assinam este documento: ABGLT, ABEEF; ANPG; Associação Cultural B; Centro de Estudos Barão de Itararé; Circuito Universitário de Cultura e Arte – CUCA; CNAB; CMB; Coletivo Estopim; Coletivo Quilombo; CONAM, CONEN, Consulta Popular; CONTAG; Ecosurfi; Enegrecer; FEAB; Federação Paulista de Skate; Fora do Eixo; Juventude da CTB; Juventude da CUT; Juventude do PSB; Juventude do PT; Juventude Pátria Livre; JUNTOS; Levante Popular da Juventude; MAB: Marcha Mundial das Mulheres; Movimento de Mulheres Camponesas; MST; Nação Hip Hop Brasil; Pastoral da Juventude, PJMP, PJR; PCR; REJU; Rejuma; UBES; UBM, UJS; UNE; Via Campesina.
Baixe o encarte especial da UJS sobre a Jornada de Lutas:
http://ujs.org.br/index.php/downloads/7121/
Da Redação (com informações do site da UBES)


quarta-feira, 12 de março de 2014

Chantagem Eleitoral Com o Povo do Litoral

O Governo do Estado anunciou na segunda feira desta semana que abriu licitação para o “projeto executivo” da nova rodovia paralela á PR 412 entre os balneários de Praia de Leste e Pontal do Sul, em Pontal do Paraná. Daí você para pensa... escreve, apaga... e começa de novo lembrando algumas questões. Todo mundo sabe que o Governo Estadual esta quebrado iniciou o ano de 2014 com uma divida de 1,1 bilhão, e anda por ai fazendo chantagem eleitoral com o povo do litoral, subliminar, mas é.

Vou pontuar algumas promessas feitas: Presídio em Paranaguá, Estrada Antonina - Guaraqueçaba, Revitalização Orla de Matinhos, Pontes em Morretes, Ponte de Guaratuba, Revitalização da Orla de Guaratuba, Duplicação da PR 407 Projeto Executivo da Estrada Paralela á PR 412, Saneamento Matinhos – Pontal do Paraná. Posso ter esquecido alguma coisa, entretanto lembrando disto, sabendo que o Estado esta quebrado, dá para acreditar?

O Litoral passa sempre por isso, não é de hoje, algumas destas obras pontuadas tem mais de 50 anos de expectativa, vivemos de especulações, “ah vai ter um porto em Pontal”, “desta vez sai a estrada de acesso a Guaraqueçaba”, “Vão lançar o edital para construção da Ponte de Guaratuba”. Não é ceticismo, é constatar a realidade, chega uma hora que as pessoas param de cair nessa conversa, só acreditam depois de pronto.

Tá, mas então o que a gente faz? Temos que continuar cobrando, governo só funciona na pressão, se não for com estes Governantes, serão com outros, e não por um favor ou chantagem eleitoral como fazem conosco,  mas porque cobramos e estamos organizados a ponto de, pode demorar algum tempo, mas vai acontecer.


Publicado hoje no Folha de Paranaguá


 Seg e Sex no Microfone Aberto da Massa FM Litoral na 103,5  estou trazendo  os Destaques das Praias.


                         

terça-feira, 4 de março de 2014

Feliz Ano Novo de Novo

Agora podemos dizer que o ano começou de verdade, para quem mora nas Praias é assim, mesmo com o Réveillon não temos a sensação de missão cumprida, “virada de página”, pois desde o feriado de 7 de setembro até o carnaval temos a nossa rotina alterada e o ano só começa mesmo depois do carnaval.
Durante a temporada tanto o comerciante quanto o trabalhador, morador local passam a viver em função dos turistas,  veranistas, parentes e amigos que sentem mais saudades neste época, sem contar as saídas para comprar  um pão que a exemplo de vários outros serviços o que levava 5min passa para 30min  ou até mais dependendo do serviço como as filas de Bancos e Lotéricas que chegam  a horas dependendo do pico.
Passado o Carnaval, nossa rotina deve se reestabelecer e passamos a nos preparar para uma próxima temporada, com bastante sol como esta foi, ou com muita chuva como já tivemos. O certo é que estaremos aqui, na Páscoa,   nas férias de julho ou nos feriadões durante o ano, sempre com a intenção de receber da melhor forma aqueles que nos visitam, com a certeza de que moramos onde todos gostam de passar férias, isso não tem o que pague. Para quem vem de fora a impressão que dá é de que moram poucas pessoas por aqui, mas não é bem assim, nas Praias, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba somos aproximadamente 80mil habitantes, ou seja, bastante gente que agora sim podem dizer FELIZ ANO NOVO!!!

Carnaval para as Praias, Pão e Circo ou Pão

Com a página das praias voltada a programação de carnaval, não poderia deixar de  escrever um pouco sobre, afinal o Carnaval nas Praias reuni centenas de milhares de pessoas todos os anos, algumas cidades praianas com mais tradição em grandes carnavais e outras nem tanto. Entretanto o que chamou atenção neste ano foi a  atitude de Matinhos através do perfil do prefeito Eduardo Dalmora  no Facebook, fez um tipo de consulta com os munícipes.
As pessoas  foram convidadas a “votar” se queriam carnaval nos quatro dias com trios elétricos, quatro dias sem trios, de apenas um dia com a tradicional Caiobanda ou apenas “carnaval familiar com bandinhas e blocos”. Em outro post, o prefeito Eduardo Dalmora perguntava se as pessoas queriam que o município gastasse R$ 300 mil no Carnaval ou se o dinheiro deveria ser usado em Saúde, educação e Segurança. A prefeitura tentou fazer a licitação duas vezes no fim do ano passado e elas foram canceladas por irregularidades no processo.  As circunstâncias dos cancelamentos das licitações são pouco explicadas pela prefeitura. A informação divulgada é que a primeira licitação foi anulada para que houvesse prazo maior para vistoria dos trios e a segunda chegou a anunciar vencedores, mas foi inabilitada por “problemas jurídicos”.

A pergunta que fica é, foi trapalhada do Prefeito Dalmora, demagogia ou falta de esclarecimento sobre a importância que o carnaval tem para as cidades praianas do litoral paranaense? O Carnaval é o ultimo grande  momento da temporada, fecha o ciclo de movimento no litoral e é oportunidade de geração de renda para muitos principalmente para o comércio. Se queremos desenvolver as praias não será com grandes industrias, mas sim com investimentos em eventos como o carnaval, réveillon, natal,  bem como um calendário de eventos anual que possibilite movimentação nas praias o ano todo com campeonatos esportivos e  festivais de Cultura como teatro, dança, livro, enfim, gerar economia limpa para as cidades.  A vocação natural das praias é o turismo, não adianta querer arranjar outra, por isso se faz necessário o investimento das prefeituras nos carnavais, neste caso não é só a política do “pão e circo”, mas sim, do “pão”.